Este mês, o Brasil acaba de superar o recorde histórico de 14 gigawatts de energia solar em operação, incluindo grandes fábricas e seus sistemas de geração de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Com isso, a fonte elétrica sustentável supera a capacidade instalada da hidrelétrica de Itaipu.
A indústria da área espera um crescimento mais rápido dos sistemas solares em operação no Brasil este ano, especialmente os sistemas de autogeração solar, devido aos preços mais altos da eletricidade. Portanto, este é o melhor momento para investir em tal forma de fornecimento elétrico, justamente porque já está previsto um novo aumento nas contas de energia elétrica para os brasileiros.
Dito isso, cabe saber antes de tudo, o que é a energia solar, também conhecida como fotovoltaica, para entender como ela vem impactando positivamente todo o país, e ainda entender por que ela pode ser melhor que a mais usada atualmente.
O que você encontrará neste post:
O que é a energia solar?
A energia fotovoltaica é produzida a partir da luz solar e é um dos melhores investimentos para o consumo consciente. Ela tem sido utilizada em residências, empresas, indústrias, áreas rurais e na geração de energia elétrica por meio de usinas solares.
Um ponto importante a ser destacado é que ela é uma fonte de energia alternativa, renovável e limpa, também é uma excelente opção para economizar na conta de luz. Além disso, pode ser produzida até em dias nublados ou chuvosos, quanto maior a radiação solar, maior a quantidade de eletricidade gerada.
Como funciona esse modelo de fornecimento elétrico?
A energia solar funciona através de painéis que captam a luz, utilizando o calor dos raios solares para gerar eletricidade. Tal fornecimento de energia funciona por meio do efeito também chamado fotovoltaico para gerar eletricidade. Dessa forma, a energia térmica solar usa o sol como fonte de energia para aquecer líquidos. Por sua vez, o vapor gerado durante o aquecimento do líquido pode ser utilizado para acionar turbinas.
O funcionamento do esquema de operação do sistema solar fotovoltaico utiliza painéis solares para captar luz que geram corrente contínua através do efeito fotovoltaico, que é convertida em corrente alternada através de um inversor solar. Após todo esse processo a geração de energia é distribuída. Para uso em residências e empresas, a corrente alternada resultante precisa ser convertida em corrente contínua, uma corrente de baixa tensão.
Desta forma, a eletricidade pode ser distribuída e gera créditos na conta de energia, ou pode ainda ser armazenada no local para usos no futuro.
Como a energia solar impactou o Brasil?
Para início de conversa, o impacto começou há alguns anos e, desde 2012, o setor atraiu mais de 74,6 bilhões de reais em novos investimentos e criou mais de 420 mil empregos no país. Com isso, conseguiram evitar 18 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono da geração de energia. Incrível, não é mesmo?
As usinas solares de grande porte no Brasil atualmente têm capacidade instalada de 4,7 GW, equivalente a 2,4% da matriz elétrica do país. E desde 2012, as grandes empresas da área geraram mais de 25,1 bilhões de reais em novos investimentos e mais de 142.000 empregos acumulados no Brasil, além de fornecer 7,9 bilhões de reais em receita para o tesouro federal.
Ainda, para mostrar nitidamente os impactos, os cálculos mostram que a energia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões autogeradas do país, tornando o setor um modelo líder em oferta. Isso porque, somando a capacidade instalada de grandes fábricas e geração própria de energia fotovoltaica, a oferta de tal fornecimento é a quinta maior da região em nível brasileiro. Ou seja, a energia solar já ultrapassou a capacidade instalada de termelétricas a petróleo e outras termelétricas de origem fóssil na matriz elétrica brasileira.
Diante dessas mensurações, é possível perceber que o impacto no país com essa fonte de energia limpa e que aproveita algo natural sem prejuízos, é sem dúvidas positivo e promissor. Há alguns que ainda se perguntam se esse modelo sustentável de fornecimento elétrico pode ser melhor para a população, assim como empresas em um todo, e eis a justificativa a seguir.
Por que esse modelo de fornecimento pode ser melhor?
Para Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, o desenvolvimento da energia solar no país é vital para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil por meio de grandes fábricas e geração da energia em residências, pequenas empresas, propriedades rurais e edifícios públicos.
Ainda segundo Sauaia, a fonte ajuda a diversificar a oferta de energia elétrica do país, reduzindo a cobrança somente do meio hídrico e o risco de novos aumentos nas contas de energia elétrica para a população. Tudo isso se deve à geração de eletricidade, que pode custar aos consumidores dez vezes menos do que as usinas termelétricas fósseis de emergência ou a eletricidade importada de países vizinhos, levando ao aumento das tarifas.
Além disso, o modelo de fornecimento por energia solar tem ficado cada vez mais acessível, com instalação rápida, e que resulta em até 90% de economia no bolso daqueles que aderem à tecnologia. Ou seja, fonte de energia limpa, desenvolvimento sustentável do país, geração de empregos, além de redução de gastos para o consumidor: a energia solar é parte do futuro e se torna cada vez mais um investimento de longo prazo.
Sobre a ABSOLAR
Fundada em 2013, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) congrega empresas e profissionais de toda a cadeia produtiva do setor solar fotovoltaico com atuação no Brasil, tanto nas áreas de geração distribuída quanto de geração centralizada. A ABSOLAR coordena, representa e defende o desenvolvimento do setor e do mercado de energia solar fotovoltaica no Brasil, promovendo e divulgando a utilização desta energia limpa, renovável e sustentável no País e representando o setor fotovoltaico brasileiro internacionalmente.