O projeto Casa da Árvore e Observatório de Pássaros, resultado da parceria firmada entre o Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, e a Escola Municipal de Educação Infantil Dona Leopoldina é o único representante do Brasil na Ludantia – I Bienal Internacional de Educação em Arquitetura para Infância e Juventude, que acontece até 17 de junho, em Pontevedra, na Espanha.
Resultado de uma parceria de três anos entre o Educativo do MCB e a escola, a construção da Casa da Árvore e Observatório de Pássaros mobilizou o Núcleo Técnico do Museu na elaboração do projeto, que colaborou no detalhamento e incorporação de elementos da casa brasileira à proposta, inaugurada em 2017.
“A equipe do MCB, junto a professores, coordenadores, pais e crianças da EMEI, trabalhou para que esse desejo pudesse se tornar realidade. A escola ganhou um excelente espaço para olhar, escutar, ler, desenhar, pesquisar, sonhar e inventar”, explica Carlos Barmak, coordenador do Educativo do MCB.
Organizada pela Asociación Ludantia Arquitectura y Educación, a Bienal reúne experiências em âmbito internacional para compartilhar, debater, experimentar e difundir projetos educativos e de investigação que atuam com o espaço (doméstico, urbano, coletivo e natural) e em que as crianças e jovens sejam protagonistas. Dos 84 inscritos de países como Argentina, Espanha, França, México, Suécia e Venezuela, a Comissão Técnica do evento selecionou somente 15 projetos educativos.
A Casa da Árvore e Observatório de Pássaros também ganhou, em 2017 o Prêmio Territórios Educativos, uma iniciativa do Instituto Tomie Ohtake, com parceria da Secretaria Municipal de Educação e patrocínio da Estácio. A ação busca reconhecer e fortalecer experiências pedagógicas que explorem oportunidades educativas do território onde a escola está inserida, integrando os saberes escolares e comunitários.
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Sobre o Educativo MCB
O Educativo do Museu da Casa Brasileira propõe práticas que articulam o olhar, o fazer e o pensar para que os visitantes assumam o papel de investigadores, pesquisando os conteúdos que o museu oferece em uma perspectiva contemporânea. A ideia é criar desafios para que os participantes das atividades educativas levantem questões a partir de suas próprias experiências e descubram novos sentidos ao relacionar a visita ao MCB com suas vidas. Visitas em grupos – em geral, instituições de ensino e sociais podem ser agendadas previamente. A duração é de aproximadamente uma hora e meia. Grupos com mais de 25 pessoas são divididos em duas turmas. Visitas espontâneas podem ser realizadas individualmente ou em grupo.