A Galeria Marco Zero abre ao público nesta quinta-feira(27) de abril, a expo ‘Canto à Liberdade’ que mostrará aos recifenses o trabalho de Montez Magno.
Agora sob curadoria de Itamar Morgado e Bete Gouveia, a exposição intitulada ‘Canto à Liberdade’, com mais de 100 obras e que tem como ponto de partida um poema visual que retrata o olhar livre e atemporal do artista.
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Sobre Montez Magno
Montez Magno é pernambucano de Timbaúba e sempre exerceu com liberdade suas múltiplas formas de expressão, resultando em um acervo diversificado que vai de pinturas, gravuras, esculturas, ready mades e assemblages, passando por incursões à performance e música aleatória, além de uma produção poética que registra uma dezena de livros publicados.
A curadoria para a expo de Montez Magno na Marco Zero
“Pensamos esta exposição para prestar um justo tributo a esse artista plural, inventivo, pioneiro que, ao aproximar-se da casa dos 90 anos, continua sendo, efetivamente, um homem de seu tempo. Por isso, a curadoria de Itamar Morgado e Bete Paes foi uma escolha perfeita para montar este panorama.”, avalia Eduardo Suassuna.
São dois curadores. Itamar Morgado é mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal de Pernambuco e também a da Paraíba (UFPE/UFPB).Bete Gouveia é artista visual, professora e pesquisadora também da UFPE. Ela ressalta que não houve, em momento algum, a pretensão de restringir os sentidos ambíguos do conteúdo da exposição. “Há um eixo de matriz solar composto por cores exuberantes, saturadas e luminosas, que trava diálogo com a ordem espontânea da geometria popular nordestina, composto pelas séries Barracas do Nordeste, Fachadas do Nordeste, Colchas de Retalho e Tacos”, diz Bete.
Na extensão superior da galeria, ficará a obra-chave, que deu título à exposição. “O trabalho ‘Canto à Liberdade’ . Com acesso gratuito, a exibição fica até 22 de junho.
Montez Magno também foi homenageado na SP-Arte
A Galeria Marco Zero também celebrou os 65 anos de carreira do pintor, escultor, escritor e ilustrador pernambucano, Montez Magno, na nova edição da SP-Arte, que ocorreu em abril. O projeto solo foi intitulado “Complexo Cosmotecnológico” e teve curadoria de Germano Dushá. Por lá estiveram mais de 20 trabalhos, das décadas de 1960 até os anos 2000.
O estande foi composto por pinturas de diferentes séries intermitentes com obras dos três ciclos de Barracas do Nordeste (1972, 1977-78, 1984-85) , das séries Tantra (1963-2006) e Série Negra (1961-2007).