Paulo Carvalho e Luiza Nogueira são os responsáveis pelo projeto Refúgio Arbor, que propõe o contato com a natureza e traz inovações tecnológicas com soluções sustentáveis para uma experiência viva, interativa e sensorial.
Cultura da inovação
O ambiente – que leva o nome da marca de cortinas e persianas Arbor – aposta na cultura da inovação, buscando a transformação a partir do interior de cada indivíduo. Com sustentabilidade e tecnologia aliadas, o espaço usa madeira de reflorestamento, telhas de fibras vegetais e as cortinas produzidas com matérias-primas recicláveis a fim de criar um lugar de refúgio e contemplação.
Os arquitetos dão um novo uso à antiga piscina do Casarão 17 de Agosto, indo além da superfície e transformando-a em um espaço de reflexão. A ideia é proporcionar um mergulho diferente: no lugar de água, o ambiente leva a uma imersão no conhecimento.
Um labirinto feito de cortinas translúcidas indica a trilha do Refúgio, que começa descendo as escadas. Com apenas silhuetas à mostra, a ideia é despertar a curiosidade da descoberta e provocar o descortinar pelo visitante.
A estrutura é feita de LVL, da Ekomposit, uma madeira de reflorestamento também conhecida como madeira laminada, que substitui o aço. A cobertura do espaço ficou por conta das telhas ecológicas da Onduline, que são produzidas com fibras vegetais, e o forro do teto é da Arauco, que utilizou Western, um padrão de madeira rústica em tábuas do tipo siding, com textura de madeira jateada, característico das construções do oeste norte-americano.
No entorno do ambiente também estão presentes os vidros refletivos da Vivix, com proteção solar, que proporcionam uma boa sensação térmica e, consequentemente, reduzem a necessidade do uso do ar-condicionado.
Dentro do ambiente predominam tons neutros, com cores que remetem à natureza, como verde presente no piso vinílico da Refinare, o cinza e os detalhes em azul. O aspecto natural fica ainda mais evidente com os espaços de vegetação que remetem ao mangue, feitos pela artista plástica Naiade Lins, além do paisagismo, realizado pela Villa Garden.
O ambiente conta ainda com uma sonorização, que ficou a cargo de Zéfiro, a partir de uma playlist feita exclusivamente para o Refúgio Arbor e que oferece uma verdadeira imersão no espaço, numa experiência sensorial com som, imagem e aromatização. Já o projeto de luz ficou por conta da Light Design e ressalta a estrutura de madeira, proporcionando uma sensação de aconchego ao local.
Os móveis, pensados especialmente para o espaço, foram feitos com madeiras de reflorestamento pela Bunker Design, além dos balanços em fibra, da Ovoo.
Entre as experiências que o visitante pode vivenciar no Refúgio Arbor, as oficinas de robótica em parceria com o Instituto MEmaker — projeto socioeducativo voltado para inovação com o objetivo de despertar o interesse na tecnologia e na arte, e que realiza um trabalho social com jovens de comunidades carentes, com idades entre 13 e 17 anos.
O jovens do MEmaker foram os responsáveis por desenvolver um chatbot Tina, que responderá às perguntas mais frequentes realizadas à empresa, além de um guia de ligação no ambiente.
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