Foi lançado esta semana o livro “Arquitetura para a vida das pessoas”, do arquiteto José Roberto Gouveia. Escrito durante um ano, a publicação apresenta uma coletânea de apontamentos que o autor vinha produzindo há aproximadamente seis anos sobre questões que envolvem o processo arquiteto-projeto-cliente. “A relação entre o cliente e o arquiteto, que se estabelece durante o processo de projeto, sempre me interessou, por compreender que é da sua qualidade que vai sair um resultado mais ou menos satisfatório para as duas pessoas envolvidas”, conta José Roberto.
O livro aborda a experiência entre o profissional e quem o contrata, mas sua intenção não é abarcar todo o assunto relacionado à questão na publicação, mas esclarecer alguns pontos que vão influenciar no projeto a ser executado na construção da casa. Sobre o objetivo que pretende alcançar com a obra, ele explica: ” O primeiro foi organizar esses pensamentos para mim mesmo e depois poder transmiti-los para os outros, em especial, o cliente. Algumas pessoas na posição de clientes já leram o livro e as respostas me satisfizeram muito pois o que pude compreender foi que a obra conseguiu abrir caminhos de compreensão das coisas mais básicas para as quais muitas vezes não atentamos e também vi aflorar muita sensibilidade entre essas pessoas. Todos queremos compreender e ser compreendidos. Então se esse livro consegue tocar o cliente já me dou por satisfeito”.
Quando questionado sobre o que falta evoluir na relação entre arquiteto e cliente, o autor explica, ” É preciso ainda mais empatia. Estarmos mais disponíveis para enxergar o outro para além das nossas ideias preconcebidas e formatadas pelo hábito. Cada pessoa é única e o tratamento deve ser único. Cada projeto e cada edificação serão inevitavelmente personalíssimos”. José Roberto Gouveia ainda conta sobre qual o principal ensinamento que ele retira de todos os contatos que teve com clientes durante o processo de concepção da obra. ” O de que as pessoas querem ser reconhecidas como são. Querem ser identificadas pelas suas características únicas e que tudo isso se reflita no projeto de arquitetura e depois na edificação construída. A elas só interessa, verdadeiramente, aquilo que lhes confere vitalidade e as faz sentir pulsantes e estimuladas”.
Para o futuro, o arquiteto adianta que já existem novos planos, “Já tenho trabalhos em andamento. Sempre voltados para a arquitetura, os modos de vida do homem e como a vida pode ser melhor”.
Serviço:
*A compra do livro pode ser feita por direct no perfil do arquiteto : @jrgestudio